Segundo o G1 (09/04), a Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, em 2º turno, o projeto de lei que autoriza o uso da Bíblia como material de apoio complementar em escolas públicas e privadas da capital. O projeto segue agora para sanção ou veto do prefeito Álvaro Damião.
📖 O texto defende que a Bíblia pode ser utilizada para fins culturais, históricos, geográficos e literários, como estudo de civilizações antigas (Israel, Babilônia), gêneros como parábolas e poesias, sem caráter religioso obrigatório.
❌ Porém, uma emenda que vetava qualquer abordagem com conotação religiosa foi rejeitada, o que reacendeu discussões sobre a laicidade do Estado e o risco de constrangimento a estudantes de outras crenças ou não religiosos.
💬 A vereadora Flávia Borja (DC), autora da proposta, argumenta que religiões de matriz africana já são abordadas no currículo escolar, e que o projeto apenas reconhece o valor cultural da Bíblia.
🔍 O texto ainda garante que a participação nessas aulas será facultativa, mas críticos temem que alunos possam se sentir pressionados a participar.
📌 A proposta foi aprovada por 28 votos a favor, 8 contrários e 2 abstenções. Confira como cada vereador votou na matéria original:
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🔄 E aí, o que você acha? A Bíblia deve ser usada como apoio em sala de aula, mesmo sem viés religioso? Isso enriquece o conteúdo ou compromete a neutralidade do ensino público?
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